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Renner despenca 19% na Bolsa de Valores após dar comissão de R$ 150,7 milhões para 21 mil funcionários

As ações da Lojas Renner (LREN3) registraram uma forte queda de 19% na última semana, impactadas principalmente pela reação negativa dos investidores ao anúncio do pagamento de R$ 150,7 milhões em participação nos resultados para seus 21 mil funcionários. O valor representa 30% do lucro líquido da companhia, que foi de mais de R$ 400 milhões já considerando as despesas operacionais, já descontado o bônus.

A remuneração variável dos colaboradores cresceu expressivos 486,4% em comparação com os R$ 25,7 milhões distribuídos em 2023, o que gerou críticas no mercado e impactou diretamente a confiança dos acionistas.

Queda brusca na Bolsa

Na última sexta-feira (21), as ações da Renner caíram 14% após a divulgação do balanço financeiro abaixo das expectativas do mercado. Nesta segunda-feira (24), os papéis continuaram a trajetória de desvalorização, acumulando uma queda total de quase 20% em apenas cinco dias.

Por volta das 15h30, as ações eram negociadas a R$ 11,26, e no fechamento do pregão, encerraram com queda de 5%, valendo R$ 11,20. Já nesta terça-feira (25), a queda continuou e as ações são vendidas agora a R$ 11,10.

Reação da Renner

Diante da forte repercussão negativa, a Renner negou qualquer irregularidade no pagamento dos bônus e afirmou que o Programa de Participação nos Resultados (PPR) premia os esforços coletivos dos funcionários para atingir metas estratégicas definidas pelo conselho de administração.

O CEO da empresa, Fabio Faccio, esclareceu que os bônus estavam abaixo da média em 2023, e que o valor pago agora representa um retorno ao patamar usual. Ele também destacou que os administradores da empresa não são elegíveis para o programa e que a remuneração variável da alta gestão foi 11% inferior à aprovada no ano anterior.

Dividendos para acionistas

Apesar da polêmica com os investidores, a Renner informou que distribuiu R$ 634 milhões em proventos aos acionistas em 2024, o que representa 53% do lucro líquido do período, pagos na forma de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).

Mesmo com essa distribuição, a forte queda das ações mostra que o mercado segue desconfiado sobre a capacidade da Renner de sustentar margens saudáveis e manter um crescimento robusto no longo prazo.

A varejista agora enfrenta o desafio de recuperar a confiança dos acionistas, enquanto busca equilibrar sua estratégia de valorização interna dos funcionários com as expectativas do mercado financeiro.

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