ESTELIONATO SENTIMENTAL
Avusado de auxiliar estelionatário sentimental foi preso na quarta-feira, mas principal suspeito segue foragido
Golpe do Don Juan: homem convence idosa a transferir patrimônio de R$ 1,5 milhão (Foto ilustrativa: Freepik)
Um homem aplicou o “golpe do Don Juan” em uma idosa de 74 anos, em Goiânia, junto à comparsas. Como resultado, ele fez com que a mulher transferisse todo o patrimônio dela, superior a R$ 1,5 milhão, para ele e outras pessoas envolvidas no esquema.
Principal suspeito, o “Don Juan” está foragido. A Polícia Civil de Goiás, contudo, cumpriu mandado de busca e apreensão contra um acusado de auxiliar o estelionatário sentimental, na última quarta-feira (26), em Santa Catarina. A ação aconteceu por meio da 7ª Delegacia Distrital de Polícia de Goiânia (1ª DRP), com o apoio de forças policiais de São Francisco do Sul (SC).
Conforme a investigação, o suspeito teria manipulado a vítima emocionalmente para que ela acreditasse que estavam em um relacionamento amoroso. Ele, então, convenceu a idosa a transferir todo o patrimônio para ele e terceiros, conforme mencionado.
A Polícia Civil de Goiás informou que o golpe começou em janeiro de 2021. Durante esse tempo, ele inventava situações, como problemas de saúde e necessidade de cirurgias, para pedir mais dinheiro. A idosa, que acreditava na promessa de um futuro com o suspeito, fazia as transferências por PIX.
Ao descobrir o ocorrido, ela fez a denúncia. O resultado, contudo, é que hoje, sem o patrimônio, ela está fragilizada, abalada psicologicamente e vivendo de favor na casa da irmã.
A corporação continua a investigação, a fim de localizar o principal suspeito e demais envolvidos. Os policiais acreditam que o acusado e os demais fugiram para a região Sul do país após o crime. Nenhum nome foi divulgado.
Estelionato sentimental
Várias cortes pelo País possuem jurisprudências sobre estelionato sentimental, emocional ou afetivo. Conforme o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, em caso de 2020, o “estelionato sentimental ocorre no caso em que uma das partes da relação abusa da confiança e da afeição do parceiro amoroso com o propósito de obter vantagens patrimoniais”.
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