FIM DA RELAÇÃO
O dono da Tesla liderava o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), que tinha a função de cortar gastos e reduzir cargos no governo.
Musk deixou a sua função no governo de Donald Trump (Foto: Getty Images)
(VIA EXTRA) A equipe de Elon Musk que trabalhava para Donald Trump esvaziou uma instituição financiada pelo governo cheia de garrafas de cerveja, maconha, ratos e baratas.
Musk, que deixou a sua função no governo de Donald Trump na semana passada, tentou desmantelar o Instituto Americano para a Paz (Usip) e demitir a maioria de seus funcionários no início deste ano, após Trump assumir o poder pela segunda vez, mas foi impedido por uma ordem judicial. O dono da Tesla liderava o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), que tinha a função de cortar gastos e reduzir cargos no governo.
A Usip, apesar de ter sido criada e receber a maior parte de sua dotação do Congresso, é tecnicamente uma organização independente, o que, segundo sua liderança, a mantém fora do controle de Trump e seus aliados republicanos.
Quando os funcionários retornaram no mês passado, eles encontraran o escritório cheio de baratas e roedores, com sobras de maconha e garrafas de cerveja vazias espalhadas por todo lugar, de acordo com reportagem no site “Politico”.
Colin O’Brien, chefe de segurança da Usip, citou testemunhas que disseram que os funcionários do DOGE estavam “fumando maconha no prédio”. O’Brien descreveu uma situação de caos: centenas de laptops, que haviam sido entregues anteriormente aos funcionários do DOGE, foram encontrados empilhados aleatoriamente uns sobre os outros, enquanto carregadores foram encontrados em lixeiras.
A revista “The Economist” informou no início deste mês que os funcionários da limpeza da sede da Usip encontraram maconha que aparentemente havia sido usada pela equipe do dono da Tesla.
O magnata teria se envolvido em um intenso vício em drogas durante a campanha presidencial, a ponto de supostamente desenvolver um problema de bexiga devido ao seu consumo de cetamina, informou o jornal “The New York Times” na semana passada, citando pessoas familiarizadas com suas atividades com acesso às supostas evidências. Musk rebateu a jornal, chamando a reportagem de “mentirosa”.
O bilionário afirmou nesta quinta-feira (5/6) que o presidente dos Estados Unidos teria perdido a eleição sem sua ajuda, e o chamou de “ingrato”.
