O encontro “Ressignificando o Feminino”, promovido pelo movimento Cartas Vivas de Amor, reuniu mulheres dos mais diversos setores da sociedade para compartilhar vivências e desafios da modernidade. O evento aconteceu no auditório Carlos Vieira, na noite dessa sexta-feira, 7, e teve debate e atividades culturais.
O evento foi idealizado para mulheres que desempenham os vários papeis na sociedade, de profissionais, mães, esposas, viúvas, empreendedoras e que têm em comum a mesma conexão espiritual e o engajamento na transformação social.
Segundo as organizadoras do encontro e integrantes do Cartas Vivas de Amor, Elisabete Duarte de Abreu, Maria Ângela Abreu e Derby Almeida, o momento foi uma oportunidade para as mulheres repensarem seus papeis e retornar às suas verdadeiras origens. “A gente não gera só filhos, as mulheres geram projetos, sonhos, pessoas, movimentos. E nós podemos fazer diferença, porque nós somos braços, pernas, nós somos aquelas que embalam a criança, aquelas que amamentam na madrugada e que também não fugimos à responsabilidade do nosso trabalho e de entregar para a sociedade, um mundo melhor”, explicou Maria Ângela.
Uma mesa-redonda formada pela médica e empreendedora Ana Rassi, pela artista plástica e psicóloga Juliana Riccioppo e pela empresária e psicóloga Silvinha Siqueira, foi o ponto alto da noite. A mediação foi do teólogo Paulo Borges Jr.
A parte cultural do evento ficou a cargo da poetisa Luciana Arruda, da bailarina Emanuela Haybek e da cantora Hadassa Perez.
Os homens também tiveram vez, participando e apoiando o evento. O cirurgião plástico Pablo Rassi foi um dos apoiadores. Ele acredita que ações como essas, são extremamente importantes em vários aspectos, já que o apoio mútuo, fortalece e auxilia as mulheres a encontrar o equilíbrio entre os vários papeis que ela desempenha.
Para a servidora da Assembleia Legislativa, Valdelice Ribeiro, mais conhecida como “Nega na Moda” é uma felicidade participar de um evento como esse, realizado na Casa do Povo. “Acredito que a cada dia que passa, a mulher está chegando no lugar de fala, no espaço de poder e aonde ela quiser. Então esse evento, para mim, como mulher e como mulher preta é muito importante. Eu me sinto muito feliz em poder fazer parte de ser mulher, de ser uma mulher preta, de ser uma mulher empreendedora, uma mulher valente e a luta sempre continua”.
Para a gestora de Atividades Culturais da Casa, Emiliana Pereira, a realização do evento na Assembleia Legislativa acaba aproximando as pessoas para esse espaço, que é de poder, mas também é de todos os cidadãos. “As pessoas acabam conhecendo a Casa por meio desses eventos, tendo aí a primeira visita, por meio dos eventos. E hoje, em especial, dando início ao mês das mulheres, com esse evento maravilhoso, é uma grande honra para nós”.
