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Detran Goiás investiga esquema de corrupção em regional de Formosa


A Redação

Goiânia

– O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) promoveu, nesta semana, uma intervenção na Ciretran de Formosa, localizada no Entorno do Distrito Federal. Dos quatro servidores da regional, três são suspeitas de, dentre outras ações, transferir veículos de pessoas falecidas a terceiros sem o devido inventário.


 


De acordo com a investigação interna, mais de mil processos foram identificados com irregularidades graves.


 


Entre os problemas detectados estão a ausência de documentação obrigatória como procuração, contrato social e reconhecimento de firma, além de CRVs danificados, transferência de veículos com recibos preenchidos para terceiros, e até gravações/substituições de motor com documentação incompleta ou inexistente.


 


A fiscalização também revelou processos realizados em nome de pessoas já falecidas, além de indícios de favorecimento pessoal, financeiro e falsificação de documentos.


 


Uma equipe do Núcleo de Inteligência auditou processos de 2022 a 2024. Desses, 1.169 apresentaram irregularidades. Além disso, outros 175 processos não foram encontrados na Ciretran, o que levanta suspeitas de possível extravio com a intenção de ocultar provas de irregularidades nos serviços realizados.


 


Uma servidora que pediu exoneração quando a operação teve início foi a responsável por 723 processos irregulares. Outra servidora, já falecida, somou 302 processos. Juntas, elas respondem por 87,69% das irregularidades detectadas na unidade de Formosa.


 


Providências administrativas


Segundo o presidente do Detran-GO, Waldir Soares, a autarquia já tomou providências administrativas. “O Detran-GO tem sido intolerante com desvios de condutas. Na atual gestão o órgão afastou mais de 100 servidores comissionados e até efetivos envolvidos em atos de corrupção”, destaca.


 


Waldir Soares reforça que casos como esse não refletem os princípios do Detran-GO e lembra que, em 2023, a Ciretran de Aparecida de Goiânia foi desativada justamente como parte da política de tolerância zero à corrupção.


 

Segundo ele, a medida, considerada histórica, demonstra o comprometimento do órgão com a moralização do serviço público e a segurança dos cidadãos goianos. “Estamos determinados a eliminar qualquer prática ilegal dentro do Detran. Não haverá conivência com condutas que coloquem em risco a credibilidade da instituição”, pontua.

Leia mais:

Programa para quitar dívidas tributárias é regulamentado em Goiás

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