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Após reportagem, Hugo Motta exonera médica e fisioterapeuta que prestavam serviço remoto


Mesmo não sendo ilegal, Motta exonerou as duas servidoras que faziam trabalho remoto – Foto: arquivo / Agência Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), exonerou duas servidoras após a publicação de uma reportagem mostrando a existência de uma médica e uma fisioterapeuta a serviço do gabinete dele, trabalhando remotamente. A reportagem sobre acúmulo de funções ressaltava que não havia ilegalidade no trabalho remoto, e foi veiculada pelo portal Congresso em Foco. Para evitar a repercussão, ele se antecipou e dispensou as duas.

Conforme o portal, as profissionais tinham sido nomeadas em 2024 para cargos de secretária parlamentar. O desligamento, “segundo interlocutores, visa evitar interpretações equivocadas e neutralizar especulações”, informou o portal nesta terça-feira (15).

A reportagem citava rumores sobre a existência de servidores do gabinete de Motta atuando remotamente e exercendo outras atividades profissionais fora da Câmara. Inicialmente, em resposta à publicação, a assessoria do parlamentar informou que ele havia determinado apuração interna sobre os casos.

A assessoria destacou que Motta zela “pelo cumprimento rigoroso das obrigações dos funcionários de seu gabinete, incluindo os que atuam de forma remota e são dispensados do ponto dentro das regras estabelecidas pela Câmara. Diante das informações fornecidas pela reportagem, o deputado solicitou uma apuração interna para averiguar os casos mencionados”. Depois, optou pela exoneração.

Conforme divulgou o Congresso em Foco, Monique Magno, médica em formação, acumulava dois cargos públicos, um em Brasília e outro na Paraíba, Estado de origem de Hugo Motta. “Ela recebia cerca de R$ 1,6 mil líquidos, mais R$ 1,8 mil em auxílios, de acordo com o Portal da Transparência da Câmara”.

Já a fisioterapeuta Gabriela Pagidis mora em Brasília e conciliava o cargo com uma atividade na iniciativa privada. “Sua remuneração na Câmara era de R$ 8,5 mil líquidos, além de R$ 1,7 mil em auxílios”, revelou a reportagem.

Exoneração foi medida “preventiva”, para blindar Hugo Motta de desgate

O regime remoto sem controle de ponto presencial para determinados cargos da Câmara dos Deputados é previsto desde a pandemia de covid-19. Além disso, a legislação vigente também não impede o acúmulo de funções quando há compatibilidade de horários.

“Embora não haja irregularidades formais nos casos, a assessoria de Hugo Motta afirma que a decisão de exonerar as servidoras foi tomada como forma preventiva diante do aumento da temperatura política no Congresso”, explicou o portal.

Além disso, a exoneração também busca tirar Motta do alvo quando ele busca ser protagonista de temas centrais da pauta econômica, especialmente após a derrubada do decreto do IOF e nas críticas à política fiscal baseada em aumento de arrecadação.

As profissionais não foram ouvidas pelo portal e não foram localizadas pela reportagem do DG. O espaço fica aberto para eventual manifestação.

Com informações do Congresso em Foco.


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