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Revendedores dizem que ração suspeita de matar 284 cavalos ainda não foi recolhida

EMPRESA DE ITUMBIARA

Eles também afirmam que a companhia não prestou apoio aos pontos de venda

Revendedores dizem que ração suspeita de matar 284 cavalos ainda não foi recolhida (Foto: Marinês Oliveira – Arquivo Pessoal)

Revendedores afirmam que a empresa Nutratta Nutrição Animal Ltda., fábrica de ração com sede em Itumbiara e suspeita pela morte de 284 cavalos no País, conforme o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), não recolheu os produtos contaminados em seus estoques. Eles também afirmam que a companhia não prestou apoio aos pontos de venda. A informação foi divulgada na segunda-feira (1º) pelo Estadão.

Conforme ofício do Mapa, “a devolução deverá ser realizada mediante contato direto entre adquirente e fabricante, sem intermediação do serviço oficial, observadas as disposições aplicáveis do Código de Defesa do Consumidor e da legislação civil vigente”. A pasta ainda informou que a empresa foi notificada a realizar o recolhimento dos lotes afetados. O Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa da Nutratta, mas mantém o espaço aberto caso haja interesse.

A empresa Nutratta teve a produção suspensa em julho. No dia 24 daquele mês, a decisão do fim de junho, que autorizou a retomada parcial (exceto para equinos), foi revogada. A informação foi divulgada pelo Mapa.

“O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atualizou para 284 o número de equinos mortos após o consumo de rações fabricadas pela empresa Nutratta Nutrição Animal Ltda. Outra atualização é a revogação da decisão judicial que autorizava, de forma parcial, a retomada da produção e comercialização de rações não destinadas a equídeos. Com a revogação, volta a valer a suspensão cautelar imposta pelo Ministério, que proíbe a fabricação de rações para todas as espécies animais, até que a empresa comprove ao Mapa a correção de todas as irregularidades apontadas pela fiscalização, o que ainda não ocorreu até o momento”, informou a pasta em comunicado.

O Ministério da Agricultura apura as mortes dos cavalos desde o fim de maio. “Em todas as propriedades investigadas, os equinos que adoeceram ou vieram a óbito consumiram produtos da empresa. Já os animais que não ingeriram as rações permaneceram saudáveis, mesmo quando alojados nos mesmos ambientes”, diz trecho de julho. “Em 25 de junho, análises laboratoriais confirmaram a presença de monocrotalina, substância tóxica e proibida para equídeos. O Ministério instaurou processo administrativo, mantém as investigações e continua com o recolhimento dos lotes contaminados.” A pasta afirma que investigações indicam que a contaminação ocorreu por falhas no controle da matéria-prima, que continha resíduos de plantas do gênero Crotalaria.

À época da suspensão da produção, a empresa publicou em seu site que, “desde os primeiros sinais de anormalidade, optamos por agir com máxima responsabilidade e cautela, evitando qualquer tipo de manifestação precipitada. Em respeito à gravidade do que está sendo vivenciado, concentramos todos os nossos esforços na apuração técnica rigorosa dos fatos, colaborando de forma integral com os órgãos competentes e reforçando nossos controles internos com o apoio de nosso corpo técnico especializado”.

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