Hugo Jorge Bravo – Presidente do Vila Nova (Foto – Leo Iran)
Tudo igual no clássico entre Goiás e Vila Nova pela 3ª Rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. As duas equipes se enfrentam no Estádio Hailé Pinheiro que contou com a presença de 11 mil esmeraldinos. O confronto que terminou empatado em 2 a 2, teve desdobramentos após o apito final do árbitro gaúcho Rafael Klein.
Confusão e bate-boca entre o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo e o diretor de futebol do Goiás, Lucas Andrino. Tudo começou porque o dirigente colorado foi tirar satisfação com a arbitragem por conta da expulsão do lateral Elias e um escanteio não assinalado a favor de sua equipe no último lance da partida.
“O que está acontecendo é que está se criando no futebol uma barreira de profissão ridícula. Tempos difíceis formam homens fortes. E o que nós estamos formando no futebol é um bando de menino. Menino mimado. Menino mimado. Tanto dentro de campo, porque qual que é a justificativa do arco de expulsão um atleta nosso, porque fez isso aqui? Qual que é a justificativa? Vocês estão formando um bando de menino mimado. Acabando com o futebol. A verdade tem que ser dita”, desabafou Hugo Jorge Bravo por conta do cartão vermelho aplicado em Elias que comemorou o gol de empate no finalzinho do clássico, levando as mãos as orelhas.
“Fui cobrar o árbitro porque ele acabou o jogo em um escanteio para o Vila Nova. Eu duvido que se fosse escanteio para o adversário na casa dele, ele teria acabado o jogo. Eu duvido. Aí ele acaba, aí eu vou cobrar o árbitro, aí me passa o seu executivo do adversário e o cara quer falar para mim que eu não posso falar nada. Que eu tenho que ficar calado, que eu não posso. Meu amigo, deixa eu falar uma coisa para você. É uma geração de menino. Aqui nós vamos cobrar aonde for, o que for o nosso direito, nós vamos cobrar aonde for, em qualquer instância, sem problema nenhum, dentro de casa, fora de casa, não é arrogância de forma alguma. Eu estava falando com o árbitro, cobrando o árbitro, que é o meu direito. É o meu direito”.
O presidente do Vila Nova chegou a se posicionar contrária aos trajes utilizados por Lucas Andrino nos jogos do Goiás: “Então nós vamos nos posicionar e vamos cobrar. Agora ficar com um milindre? Nunca tivemos um milindre lá no Onésio Brasileiro Alvarenga. E lá teve diretor do Goiás mandando, torcedor nosso para aquele lugar. Isso aqui é futebol, ou você vai formar homem, ou você vai formar pessoa que vai suportar pressão, ou pede para sair, vai ser executivo de handball, de voley. Às vezes lá é mais rápido. Temos que acabar com essa porra de diretor, vir para beira de campo, de camisa social. Isso aqui não é teatro, isso aqui é futebol profissional e o futebol brasileiro tá acabando por causa disso”, concluiu Hugo Jorge Bravo..
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